Ele entrou no último bar aberto daquela noite.
Coberto da fumaça dos charutos e cigarros do ambiente.
Terno cinza, recorte fino da época
Um gravata talvez longa demais.
Um cigarro entre dedos, queimando sozinho...
O chapéu finalizava o vestuário,
Dando um toque de austeridade,
Ao malandro da madrugada,
Que de cabeça baixa, relembrava:
A mulher que tomava conta de suas paixões mundanas,
Ainda pairava terna e doce, sobre sua cama.
Dormia o sono cansado, dos amantes desvairados...
Ele decidira sair e tomar mais um drinque, deixando a amante dormir.
Mas mesmo com o copo na mão, o pensamento era só para ela.
Voltaria sim, aos seus braços febris, mais uma vez.
E a boca que lhe oferecia beijos...
Depois teria de novamente ir embora.
O malandro da madrugada,
Já era noivo em outras paragens:
Teria de seguir seu compromisso,
E esquecer a mulher que ainda há pouco, lhe atendera todos os caprichos...
Fátima Abreu
Amiga!Escritora e poetisa!!!
ResponderExcluirQue lindo,cada detalhe...
Você já sabe que é perfeita, que tem o dom de enfeitiçar as palavras, que toca os corações,mas...
é o que tenho a dizer.
Você é maravilhosa a admiro e sou sua fã,deixa sua alma e a beleza dela pousar nos corações,amei demais, que Deus a abençoe sempre.Mil beijos!
Amiga q bom ter gostado! Fico feliz com isso. Um grande beijo daqui..
ExcluirParabéns Fátima, encantador, maravilhoso.
ResponderExcluirMuito obrigada, querida. Seja sempre muito bem vinda aqui, no meu cantinho. Sinta-se abraçada.
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