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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A TIA DE DORA: CASOS I E II ( CRÔNICA SURREAL )

CASO 1: Doppelgänger

Como na família de Dora, sempre havia alguma coisa diferente do que nas demais famílias de todos os lugares onde morou, não poderia faltar um caso desse tipo, também...
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A TIA DE DORA

A tia de Dora vivia só, já  há muitos anos. Certas noites sentia medo, embora para todos se mostrasse uma mulher forte, destemida, ao longo dos anos de solidão, isso se modificou.
Numa noite, ela estava assistindo a TV, como de costume, quando ao olhar para o lado, viu-se ali: Sentada na outra poltrona, em frente a ela mesma!
Ficou em estado de choque! Pensou estar ficando louca pela solidão diária me que vivia... "Talvez seja isso"...pensou.
Correu para  seu quarto, ainda deixando a TV ligada, e fechando a porta, começou a rezar...
Acabou por dormir e no dia seguinte, ao abrir a porta do quarto, relembrou o que tinha acontecido na noite anterior.
Assustada, pegou o telefone e ligou para seu irmão, relatando tudo. Mas ele como não acreditava em nada paranormal, mesmo tendo exemplos de toda a parte da família, apenas disse para ela:
_ Sua mente está cansada, e produziu esse efeito. Fique calma.
Ela sabia que não era isso...
Sempre houve fenômenos com ela, até OVNI, ela já havia visto, com sua falecida mãe, pairando sobre a casa delas, numa noite ( todos da rua viram, mas foi abafado ), sem falar nos espíritos, que desde menina ela via e falava com eles...
Enfim, ela tentou esquecer, desconversou o assunto e depois desligou o telefone. Mas como já diz a lenda germânica sobre esse assunto, dali em diante, ela não teve mais sossego, uma série de acontecimentos surreais, aconteceram...
Mas isso fica para outra crônica...
Fátima Abreu

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Doppelgänger
RETIRADO DA WIKIPÉDIA:
Segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel (significa duplo, réplica ou duplicata) e gänger (andante, ambulante ou aquele que vaga).
Controvérsia:
Existem muitas controvérsias sobre como esta criatura misteriosa é tratada: uns dizem que ela anuncia maus agouros, enquanto outros ditam que é uma representação acentuada do lado negativo de uma pessoa. No primeiro caso, diz-se que ver o seu próprio doppelgänger é um sinal de morte iminente, pois a lenda reza que a pessoa está vendo a sua própria alma projetando-se para fora do corpo para assim embarcar para o plano astral. Em outras circunstâncias, se o Doppelgänger é visto por amigos ou parentes, isso é um anúncio de má sorte ou de problemas emocionais que se aproximam. No segundo caso, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa para tentar sobre a mesma uma influência negra, de modo a converter a pessoa a fazer coisas cruéis ou simplesmente coisas que ela não faria naturalmente. Ainda existem aqueles que especulam que o doppelgänger seja um tipo de "conselheiro" invisível para a pessoa, seja dando avisos ou implantando idéias. Dado este plano, acredita-se que o doppelgänger somente é visível para quem o tem, e mesmo em tal circunstância ele só pode ser visto espiritualmente, pois ele não se reflete em espelhos ou qualquer superfície física. Estima-se também que cães e gatos podem ver os doppelgänger dos seres humanos, embora isso seja ainda não comprovado. Em parte há quem credite o doppelgänger como sendo o polar oposto de seu dono, ou seja, se a pessoa é boa, o doppelgänger é mau, ou o oposto.
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Fátima Abreu
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CASO 2:  A Boneca
Desde o dia em que viu seu duplo negativo, a tia de Dora, não foi mais a mesma: Sentia-se tenebrosa do porvir... Dois acontecimentos a deixaram mais intrigada e passou a dormir com as luzes da 
casa, acesas. No primeiro susto, ela estava ao telefone, quando uma "força estranha" a sacudiu, apertou seus braços e a deixou cheia de hematomas, um dos braços ficou tão dolorido, que mal ela podia levantá-lo, por dias!
Teve de ir ao médico que não entendia como aquilo poderia ser... E ela lhe disse:
_ Se eu lhe contasse, não iria mesmo acreditar, doutor!
Ele passou remédios.
No segundo caso, a moça que fazia a faxina em sua casa, percebeu que uma das bonecas que a tia de Dora, tinha na poltrona de seu quarto, estava com uma mancha branca no joelho e que incrivelmente, uma das pernas havia encurtado!
A diarista, mostrou para ela.
Ficou assombrada ao encontrar a boneca "capenga"....
Certa de que alguma coisa estava errada, tratou de despachar a boneca. Muitas coisas ela já havia visto em toda sua vida, mas nada parecido com essas, desses últimos tempos!
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                                                                           Fátima Abreu


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