A mulher que queria saber ler
Aquela dona tinha os seus 41 anos, mas desde os 38, já se tornou viúva. Engordou, a pobre! Perdeu seus dentes também, amoleceram na boca, e aí não teve jeito: o dentista sentenciou a retirada total dos dentes...
A coitada não tinha estudo, nem o fundamental! Mas dizia com orgulho, que o nome das filhas e o dela, sabia escrever.
Doeu-me o coração... Não consigo aceitar tal tipo de coisa, em pleno século XXI ! Pessoas que ficaram tão limitadas...Perguntei-a por que motivo ela não estudou, e ela disse que até tentou, mas não conseguia guardar nada na cabeça, e além do mais, a professora faltava muito... Seus pais resolveram tirá-la da escola, e nunca mais voltou à estudar, na vida!
Ah, quanta ignorância o mundo já presenciou! Mas coitada da mulher, que ainda hoje, me disse que tinha muita vontade de ler, e até acompanhar as coisas que eu, modestamente escrevo...
Tocou-me mais uma vez o coração... Disse-lhe que se ela quisesse eu ensinaria à ler e até escrever, mas ela tristemente balançou a cabeça, e disse:
_ Não adianta, Fátima... Nada entra na minha cabeça...
E eu, com pena não só dela, mas de tantos que como ela, não sabem ler e escrever, faço essa homenagem em forma de relato verídico, para agradecer aqueles que mesmo sem saber ler, tem vontade de saber o que as letras dizem...
Pobres pessoas, que ficam sem rumo, sem prumo, sem a leitura que tanto bem faz a alma e a vida cotidiana!!! Meu beijo de carinho: azul, como minha alma, para aqueles que agora podem ler o que acabo de escrever...
A coitada não tinha estudo, nem o fundamental! Mas dizia com orgulho, que o nome das filhas e o dela, sabia escrever.
Doeu-me o coração... Não consigo aceitar tal tipo de coisa, em pleno século XXI ! Pessoas que ficaram tão limitadas...Perguntei-a por que motivo ela não estudou, e ela disse que até tentou, mas não conseguia guardar nada na cabeça, e além do mais, a professora faltava muito... Seus pais resolveram tirá-la da escola, e nunca mais voltou à estudar, na vida!
Ah, quanta ignorância o mundo já presenciou! Mas coitada da mulher, que ainda hoje, me disse que tinha muita vontade de ler, e até acompanhar as coisas que eu, modestamente escrevo...
Tocou-me mais uma vez o coração... Disse-lhe que se ela quisesse eu ensinaria à ler e até escrever, mas ela tristemente balançou a cabeça, e disse:
_ Não adianta, Fátima... Nada entra na minha cabeça...
E eu, com pena não só dela, mas de tantos que como ela, não sabem ler e escrever, faço essa homenagem em forma de relato verídico, para agradecer aqueles que mesmo sem saber ler, tem vontade de saber o que as letras dizem...
Pobres pessoas, que ficam sem rumo, sem prumo, sem a leitura que tanto bem faz a alma e a vida cotidiana!!! Meu beijo de carinho: azul, como minha alma, para aqueles que agora podem ler o que acabo de escrever...
Fátima Abreu
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