Passos firmes e pesados
na ardósia verde do chão
espalhando o abafado som.
Insônia, noite afora...
pensamentos vagueiam pela mente acesa!
nem sinal de sonolência...
apenas deito a cabeça,
o leito está quente, não há como dormir.
levanto novamente, tomo outro banho
já são três! Nessa madrugada que não passa de vez...
As lembranças de tempos idos
chegam em nuvens de memórias esquecidas...
Rolando de lá para cá, vou viajando nessas nuvens
se abrem qual leque.
vejo eu e meu irmão, ainda moleque...
Corremos pelo quintal da casa de vovó
eu, Paulo, e os cachorros Sheik e Totó...
Lembrei também dos Natais em família
na casa da minha boa avó Emília...
A ampulheta do tempo não espera!
Logo me vi, completando 15 primaveras...
Na mente, eram muitas fantasias
sonhos de menina moça
que desenhava, pintava, escrevia,
e principalmente: muito lia!
Ficou para trás a criança,
todo resto, é apenas lembrança...
Erros e acertos? Só a balança da vida responde.
Mas no somatório de tudo até hoje,
acho que meu saldo é positivo:
o lado forte e alegre, supera o da dor e da tristeza...
Da cama, olho para a tela, que encobre a janela
o luar brilha no céu...
A lua me abençoa, bate seu luar sobre a minha testa
e já agora, é o sono o que me acomete
finalmente, fecho os olhos cansados,
desse momento em diante...
A lua olha para mim e sorri:
fez a afilhada dormir...
FÁTIMA ABREU
na ardósia verde do chão
espalhando o abafado som.
Insônia, noite afora...
pensamentos vagueiam pela mente acesa!
nem sinal de sonolência...
apenas deito a cabeça,
o leito está quente, não há como dormir.
levanto novamente, tomo outro banho
já são três! Nessa madrugada que não passa de vez...
As lembranças de tempos idos
chegam em nuvens de memórias esquecidas...
Rolando de lá para cá, vou viajando nessas nuvens
se abrem qual leque.
vejo eu e meu irmão, ainda moleque...
Corremos pelo quintal da casa de vovó
eu, Paulo, e os cachorros Sheik e Totó...
Lembrei também dos Natais em família
na casa da minha boa avó Emília...
A ampulheta do tempo não espera!
Logo me vi, completando 15 primaveras...
Na mente, eram muitas fantasias
sonhos de menina moça
que desenhava, pintava, escrevia,
e principalmente: muito lia!
Ficou para trás a criança,
todo resto, é apenas lembrança...
Erros e acertos? Só a balança da vida responde.
Mas no somatório de tudo até hoje,
acho que meu saldo é positivo:
o lado forte e alegre, supera o da dor e da tristeza...
Da cama, olho para a tela, que encobre a janela
o luar brilha no céu...
A lua me abençoa, bate seu luar sobre a minha testa
e já agora, é o sono o que me acomete
finalmente, fecho os olhos cansados,
desse momento em diante...
A lua olha para mim e sorri:
fez a afilhada dormir...
FÁTIMA ABREU
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