As flores foram jogadas ao chão.
Lágrimas vertiam daqueles olhos.
O fim de uma longa agonia...
Chegara o tempo dele.
Algo, que ele havia se preparado, por muito tempo!
Doente, e na fase final insano, sem esperança.
Ele só tinha uma certeza:
Fora guerreiro, havia lutado.
E agora, tudo estava acabado...
O sonhos, escorreram pelos dedos...
Com o passar dos anos, de moléstia e angústia.
Não havia mais com que sonhar.
Fechara os olhos, finalmente Deus o chamara...
Para seu alívio, enfim!
A dor passou.
O cortejo fúnebre, voltava aos portões.
O enterro terminou...
Fátima Abreu
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NOTA: Em memória de Adir.
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