Fecho-me tal qual a concha no fundo do mar.
Cá estou, pensamento latente.
Mas como a concha, guardo a pérola branca, lisa, brilhante, reluzente...
No ostracismo do meu pensar,
Reluz a pérola:
Da areia, se fez a branca célula...
A natureza segue seu ritmo,
Transformando o grão de areia,
Em pequena beleza cobiçada...
Grão = Semente
Abro-me para o mundo:
Talvez não seja a pérola,
E sim, a concha...
A pérola branca, ama...
A pérola negra, aceita esse amor.
As pérolas se fundem,
Miscigenadas, tem um maior valor...
Pérolas mais reluzentes!
Seguem juntas, fundidas na mesma concha, mesmo sendo tão diferentes...
Fátima Abreu
Nenhum comentário:
Postar um comentário