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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Mulher, Seja Expansiva!

 




Mulher, Seja Expansiva!

Olhe além do que seus olhos possam alcançar...
Seja brisa do mar.
Não levante a voz.
Diga com suavidade aquilo que te dá um nó na garganta!
Seja flor, derrame amor.
Nada de vibrações negativas!
Colha o que planta, com serenidade...
E acima de ideais que podem não levar a nada, faça outra coisa:
Plante a paz, o carinho pelo seu semelhante, o perdão verdadeiro em seu coração.
Seja Luz na vida de outrem!
Seja coragem nas intempéries da vida.
Pois, há sempre a bonança!
A tempestade some.
E a vida continua...
Seja você, sem maquiagem social.
Porque o que fica, é a essência do ser!
E nada mais além disso.
Era o que eu queria aqui dizer.

Fátima Fatuquinha Abreu

A Chuva Pela Janela








 Ah, Como é Bom Olhar a Chuva Pela Janela!

Nós dois abraçados, rentes...
Quantos sentimentos contidos, trazidos a tona!
Como o tocar dos pingos insistentes no telhado, fazem bem a alguém!
O cheiro da chuva tocando no chão, leve odor da natureza.
E os meus lábios tocando levemente os teus, num instante de entrega e beleza.
Ah, a chuva foi o pretexto!
Olhar pela janela, a ação...
Logo estávamos um sentindo a pele do outro, num momento de paixão.
E dali, seguimos com os desejos que ambos já sentiamos desde os beijos da noite anterior:
Lábios se tocando línguas se misturando, e os corpos trêmulos da libido ali contida ...
Ah, ainda bem que veio a chuva!
E a tarde terminou entre lençóis embolados e já suados, pois o calor que emanou dos nossos corpos em movimento constante, molharam a roupa de cama, como a chuva a tocar no telhado e descer pela calha ...
Nossos fluídos assim misturados, foram ao ápice de um prazer, nascido pelo olhar da chuva pela janela, no nosso entardecer.
Fátima Abreu Fatuquinha


Os Acordes da Chuva

 Sinfonia da Chuva



E nos acordes da chuva sobre o telhado, o ruído forte, que não deixava músicas externas serem ouvidas, ultrapassando suas escalas, se ouvia o plim, plam, plum...

Cada vez mais forte!

Outrora o medo me invadia, com tal sinfonia... Contudo, ao teu lado uma segurança eu sentia!

Mesmo sem perceber, sua proteção ao segurar minha mão, me fazia sorrir em meio a  fria sinfonia.

Agora já sinto a chuva caindo intrépida, mas, de forma diferente:

É um desaguar dos céus, lavando ruas e batentes.

Chuva, só te peço: Não aumente essa grande sinfonia!

Não destrua casas e avenidas, pontes, tampouco as vidas!

Grande fonte caída dos céus, apenas molhe e deixe florir campos e plantações; todavia, deixe apenas doces melodias, nos acordes já falados, da chuva sobre outros telhados...

Fátima Abreu Fatuquinha







































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