Quando a vida conjugal e/ ou familiar, ultrapassa limites?
Quando o amor e o respeito se tornam um nada...
O conflito se transforma em guerra cotidiana, seja por palavras, ações, ou tormento psicológico.
Esse é o tema da nossa dinâmica do grupo IP, e tem convidados especiais.
Seguem as opiniões:
J. DAVI MIGUEZ
Eu não considero “Homens” aqueles que agridem –“Mulheres”- suas companheiras, e sim machistas que se acham, mas, na verdade eles são inseguros; Pois não satisfazem suas companheiras, e ficam com medo de perder sua propriedade – ELES SE CONSIDERAM DONOS –
Por outro lado, como não tem argumentação, partem para a agressão.
Quando se refere a violência doméstica, eu não aceito que uma pessoa agrida a outra, em vez de conversar, porém, a tal lei da palmada acho ridícula. É fácil defendê-la quando a pessoa tem uma babá para cuidar do filho.
ANGELA NUNO
Obrigada pelo convite! O vídeo chamou bastante a minha atenção.
Primeiro, achei interessante como um assunto tão delicado foi abordado de um jeito lúdico e de fácil compreensão.
Um tema que está em voga e quanto mais estiver, a sociedade pode combater regras machistas e que afetam diretamente a mulher.
O vídeo mostra o quanto a mulher sofre pressões e que a violência pode ser e na verdade é, também cometida sem marcas físicas, mas com marcas profundas que machucam, humilham e tolhem a mulher.
Que acordemos para a violência contra a mulher. Basta do machismo barato e da sensação que o homem tudo pode e deve. Sou mulher, quero respeito!
NANDINHA
[21:17, 23/10/2017] : Dinâmica sobre Violência:
Seja doméstica, moral, social e /ou controlar financeiramente, expor vida íntima, e forçar atos sexuais desagradáveis são casos previstos pela Lei Maria da Penha entre muitos outros!
__ Analiso da seguinte forma:
Não resolve denunciar apenas , pois a mesma mulher agredida vai retirar a ocorrência na primeira , segunda, e terceira vez; Até que a Delegada (se for sensata) vai orientar para uma ordem judicial que mantenha o agressor afastado por 500 metros , porém. uma arma de fogo, resolve esse problema ...
__ Mas, se for um "Amor" entre um Psicopata e uma Suicida , deve ser até bonito(!)
Ele diz: Sou capaz de matar por você!
Ela responde: Sou capaz de morrer por você!
Numa situação assim, o circulo é vicioso, e ambos, agressor e vítima, são inocentes!
Observamos situações horríveis por aí e pensamos: "Que mulher boba, fica sofrendo a toa, é só denunciar e ponto final!
Mas infelizmente, o nosso sistema Governamental, ainda não pensou em tratá-los como vítimas de distúrbio comportamental, cuidar como se fossem crianças que por algum motivo emocional, convivem socialmente como se não sofressem também!
__ Quero finalizar, afirmando que na minha família nunca houve violência, ao menos que tenham sido aquelas que ninguém sabia que se tratava de violência. Pois, sempre respeitamos as atitudes do outro, em especial quando se tratava de algum parente alcóolatra, que falava alto, ou batia nos móveis para chamar atenção! Na verdade, era só para isso.
Eu mesma por ser muito intensa, ter o gênio forte, e sempre ser direta demais, cometo "Sincericídio" com meu próximo; Preciso de tratamento? Sim! Preciso cuidar mais de mim , vigiar meus atos e minhas palavras, antes que isso vire hábito, depois um círculo vicioso, e me transforme numa agressora sem nem perceber...
Estaria criando um distúrbio comportamental, que no final, precisaria de ajuda profissional e farmacológica!
__ Um Beijooo para todos que por aqui passarem, muita paz, luz e serenidade!
(Maria Fernanda )
PAULO DI MIGUEZ
(Enviou em áudio e aqui coloco o que foi dito):
Meu nome é Paulo Di Miguez, sou artista plástico, fotógrafo, poeta, pelo menos digo que sou, ou tento ser.
Eu não acredito em violência doméstica, violência é violência em qualquer lugar:
No trabalho, no meio da rua... Praticou,tem que ser punido, não tem essa coisa de ficar separando!
Sou radicalmente contra a Lei Maria da Penha. Acho isso um absurdo. O camarada chega em casa bêbado, bate na mulher, tem que ter delegacia especial por q fez isso... Não tem que estar separando...
Bateu na criança, no vizinho, cachorro, no gay,tem que ir para outras delegacias especializadas? Que palhaçada é essa? Fez qualquer tipo de lesão, tem que ser processado.
A mídia na atual conjuntura, que comanda isso, mandando e desmandando, agora está passando dos limites:
Os exemplos nas tevês da vida, os artistas de opinião formada sobre tudo... Não é nada disso!
Essa opiniãozinha de fulano, sicrano, não! Que seja cumprida a Lei e reajustada.
Agora, levando em consideração que a sacanagem vem de cima, dos Poderes, fica difícil o de baixo ser punido..
Gratidão, Namastê!
EU, FÁTIMA ABREU
Violência é tudo aquilo que agride uma pessoa.
Essa agressão pode ser psicológica, física e verbal. Também com ações indevidas.
Conheci algumas mulheres e filhos que sofreram todos esses tipos de agressões.
Infelizmente, a maioria demorava a tomar uma decisão ou simplesmente não fazia isso...
Acho que o incentivo de quem está de fora é muito importante para a pessoa envolvida resolver essa questão grave.
Há dias atrás parabenizei uma amiga por ter finalmente saído de casa, já que a situação em que vivia com o esposo, estava insustentável. Muitas vezes esperar que ele saia, pode significar uma eternidade...
Melhor se cobrir de coragem, e sair.
Nunca sofri violência física de marido ou companheiro, entretanto, psicológica, sim.
E dei um basta. Porque ninguém merece viver sob tensão o resto da vida.
O gosto da liberdade e da paz de espírito é algo indescritível!
Que libertem-se todas as rosas, e que os cravos repensem suas atitudes!
DELONIR CAVALHEIRO
Como falar da violência doméstica?
Essa monstruosidade está presente de forma velada em muitos lares.
Que entendam:
Violência doméstica não é apenas agressão física.
Também é a agressão psicológica e moral.
Sendo que as agressões morais e psicológicas as mais difíceis de serem percebidas.
Ocorrem no claustro do chamado lar. A violência doméstica não ocorre apenas entre marido e mulher. Ela acontece também de pais para filhos.
De filhos para pais e de qualquer membro familiar a ser subjugado por outrem.
Violência doméstica. Seja qual for o tipo, é a maior covardia.
Pois, alguém prega sua força e impinge sua vontade, subjugando os mais fracos.
Temos muitas leis para impedir essa abominação.
Quem é vítima de abuso deve denunciar para se proteger.
Utilize o disk 100. A denúncia é anônima. Não seja cúmplice.
Se você conhece casos de abuso e violência doméstica, use esse número denunciando.
Nesse assunto, todos devemos meter a colher sim.
LÍLIAN FURTADO
[15:46, 28/10/2017] : A respeito da violência doméstica, infelizmente convivi bastante com ela durante toda a minha infância e inicio da adolescência.
Vou contar-lhes parte de minha história:
Meu pai e minha mãe viveram várias situações destas dentro de casa. Não sei como começou mas, infelizmente sei onde terminou.
Ele oprimia a minha mãe física e psicologicamente quase que diariamente, pelos motivos mais fúteis possíveis, digamos assim.
E aos poucos, ela foi deixando de lado os afazeres domésticos e se trancou em um mundo só dela. Começou a desencadear manias e toques, até ficar gravemente doente (e nós os filhos, até mesmo por desconhecimento, não conseguimos ajudá-la da forma adequada).
Creio que tudo isso começou quando a cabeça dela começou a absorver as constantes reclamações do meu pai (que cobrava dela o papel de mulher e dona da casa). Todavia foi ele mesmo quem reduziu esse papel na vida dela com a sua dureza e brutalidade!
Não. Meu pai não é um monstro, e devo dizer que ele hoje é outra pessoa: Bem mais dócil do que era mas, se comportou como se fosse, com a minha mãe.
Eram brigas diárias, desde meras reclamações, até agressões físicas graves; Isso todos os dias, fazendo ela desgostar totalmente de viver.
Faz 24 anos que ela se foi, diagnosticada com esclerose múltipla; Entretanto, o que a matou mesmo e aos pouquinhos, foi sem duvida os maus tratos e os dissabores da vida conjugal.
Meu pai errou e muito, porém, creio que aprendeu com os próprios erros.
O agressor pode mudar sim (se ele quiser), mas, a vitima jamais se livra das sequelas e cicatrizes de uma relação de opressão e humilhação a qual foi submetida.
O que penso é que se fosse hoje, seria muito provável que minha mãe não denunciasse meu pai por medo, vergonha ou amor mesmo (sim, ela o amou ate o fim).
Contudo, certamente ele repensaria seus atos antes de executá-los.
A violência doméstica é bem mais ampla do que a física, pois a dor psíquica provocada pelas constantes humilhações, vai reduzindo a personalidade da mulher: Pois essa, sofre com a violência a tal ponto, que ela mesma acredita ser a culpada pelo próprio sofrimento.
Felizmente, hoje temos o disk denúncia. Sendo que a violência contra o gênero pode e deve ser denunciada por quem dela tomar conhecimento. Denunciem! Não se calem diante de nenhum tipo de violência.
Não a banalize!
CAROLINA MIGUEZ
A violência psicológica deixa marcas profundas nas pessoas. E muitas vezes, as que sofrem esse tipo de violência, nem sabem que estão sendo violentadas e acreditam nas palavras ofensivas do agressor, provocando danos psicológicos graves, e muita das vezes, não conseguem sair dessa situação sem ajuda de outras pessoas.