quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

SOBRE AS BORBOLETAS

 

 

As borboletas não são como antes...


Abro a janela, ao som dos pássaros,
Cantando pela manhã...

Noto algo singular:
As borboletas não são com antes.

Onde estão, as borboletas de meu passado,
Que ao abrir a janela, pousavam?
Não existem muitas, mais...

Parece que o mundo se encarregou de arrebatá-las...
Ah! Como era lindo, olhar todo aquele colorido!
Como era doce, o balançar de suas asas!
Lindas, lindas borboletas de outras épocas...

Será que o ser humano, tem culpa de seu sumiço?
Creio que não.
As borboletas acharam que é difícil viver
Em um mundo de tanta ingratidão!

Suaves borboletas.
Suaves lembranças.
De um época que não volta mais...
Fátima Abreu

Ainda sobre as borboletas...

Outra vez as borboletas amarelas,
Vieram dar bom dia!
Tocou tão forte ao coração
Que no rosto, uma lágrima caiu.

Será que só a mim
Tocam tão fundo d'alma?
Por um instante meu mundo parou
Apenas para observar
Tão singela criaturinhas de DEUS...

Sou tão frágil, quanto minhas amigas
Gostaria de ser tão bela
Quanto as borboletas
Para encher corações de alegria
Como elas fazem com o meu...

Na minha rotina diária
A aparição das borboletas,
Tornou-se um acalanto
Um suspiro de contemplação
Minhas amiguinhas...

Percebo quão bela a vida
Que é colorida por esses " bater de asas "...
Mesmo sendo poucas,
A beleza desses seres, quero sempre constatar
E no meu coração, em um cantinho especial,
Sempre vão estar...

Fátima Abreu

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